Crédito imobiliário da Caixa cresce 95,1% no semestre

No primeiro semestre de 2010, a Caixa Econômica Federal concedeu R$ 34,10 bilhões de crédito para financiamento habitacional. No período, foram feitos cerca de 575 mil contratos, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (19) pela instituição.

O volume de recursos para financiamento da casa própria no primeiro semestre registrou um crescimento de 95,1% em relação ao mesmo período de 2009.

De janeiro a junho de 2009, os empréstimos concedidos para financiamento imobiliário foram de R$ 17,4 bilhões.

Deste total emprestado, R$ 16,48 bilhões foram para o programa “Minha Casa, Minha Vida”.

De acordo com a Caixa, o volume é maior que todo o crédito concedido para moradia em 2008. Naquele ano, foram liberados R$ 23,3 bilhões.

O número já chega a “quase sete vezes o que foi emprestado em 2006”, segundo relatório do banco.

A expansão do crédito se deve, segundo o vice-presidente de governo da Caixa, Jorge Hereda, à consolidação da economia no período e também à realização da sexta edição do Feirão da Casa Própria em todo o país no primeiro semestre deste ano. O evento movimentou cerca de R$ 8,4 bilhões.

“Boom [do crédito imobiliário] está havendo, mas não é nem vai chegar a ser uma bolha. Temos condições de atender a demanda”, disse Hereda.

Para o financiamento de imóveis novos ou na planta, os empréstimos concedidos superaram R$ 20,8 bilhões. Desse total, R$ 11,43 bilhões vêm do FGTS. A quantidade de unidades aumentou 300%, chegando a 301.405 em 2010.

Já os recursos usados no financiamento de imóveis usados registraram aumento de 39% no primeiro semestre do ano com relação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 13,3 bilhões

Previsão

A Caixa prevê que a aplicação de recursos em crédito imobiliário ultrapasse os R$ 60 bilhões até o final deste ano. “O desempenho atual da Caixa é compatível com o atual ciclo de desenvolvimento econômico do país”, disse o vice-presidente.

Nos próximos anos, a perspectiva da Caixa é que o volume do crédito imobiliário represente 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. “A tendência do juro é cair. Quando chegar a 7%, nosso problema acabou. Podemos por recursos da tesouraria”, disse. Hoje, a Selic está em 10,25% ao ano.

Questionados sobre a possível necessidade de se aumentar a captação de recursos, Hereda disse que a Caixa procura aumentar os depósitos na poupança, que hoje responde por 24% do mercado. “Buscar recursos de fora também é uma alternativa. Para agora, não, mas é um alternativa”, afirmou o vice-presidente, que disse ter se reunido recentemente com possíveis investidores em Londres e Nova York.

Fonte: G1

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