Mudar hábitos domésticos pode gerar economia de R$ 100 por mês
Válvulas duplas nas descargas e redutores de vazão nos chuveiros são formas de reduzir a conta de água; engenheiro dá outras dicas para ter uma economia de 15 a 20% nos gastos ao longo do ano
“Nesse condomínio nós não temos mais desperdício!”, diz o Saul Cusnir, síndico. Palavra de síndico. Saul administra um condomínio com 272 moradores e uma conta de água que ia às alturas. Não foi fácil, mas ele conseguiu mobilizar todo mundo a fazer pequenas mudanças nos apartamentos.
Nas descargas, as válvulas simples foram trocadas por duplas, que tem dois comandos. Um deles dispara menos água do que o outro. Nos chuveiros foram instalados redutores de vazão. Em cada minuto de banho, o consumo caiu de 30 para 15 litros de água. “Na média eu diria que nosso consumo reduziu de 40 a 50%”, avalia Saul.
A dona Lídia está nessa mesma luta de reduzir o valor das contas e recebeu boas dicas de um engenheiro que fez uma vistoria na casa dela. “Eu limpo os pratos primeiro com um papel, jogo uma água e só depois passo a bucha com o sabão”, comenta Lídia Márcia, bióloga.
“Um arejador na ponta da bica traz economia de 40% na água”, diz Antônio Eulálio Pedrosa, engenheiro. Para passar a roupa, o ideal é uma vez por semana. “Cada vez que você esquenta o ferro ele leva 10 minutos para aquecer”, explica o engenheiro.
Em qualquer casa, por mais que se reduzam os gastos, tem sempre uma economia para fazer. Na casa da dona Lídia, por exemplo, ela rega o jardim todos os dias por cerca de dez minutos. Para isso ela usa a mangueira e gasta 150 litros de água. Se ela usar o regador vai usar apenas 25 litros. “Da para a pessoa economia de 15 a 20% ao longo do ano”, diz engenheiro.
Dona Lídia gasta, em média, com luz e água, quinhentos reais por mês. Se ela conseguir seguir essas regras e reduzir 20% do custo, vai fazer uma economia de 100 reais por mês. O equivalente a mil e duzentos reais por ano. “Esse dinheiro vai ser muito bem vindo, pra gente conseguir alguma coisa. Quem sabe passear mais”, comenta Lídia Márcia.
Fonte: ABADI
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