Crescem 43% as reclamações por atraso na entrega de imóvel

R7

O atraso no prazo de entrega e os defeitos na obra são os motivos que lideram as reclamações de compradores de imóveis na planta, conforme levantamento da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (Amspa).

Os casos de não cumprimento das datas para entrega do imóvel atingiram 2.145 reclamações, desde o começo de 2011 até maio. O aumento chegou a 43% em relação ao mesmo período do ano anterior, com 1.302 prejudicados. Em relação aos vícios na construção, a Amspa estima em cerca de oito mil as reclamações, em todo o Estado de São Paulo.

Para orientar os compradores de imóveis na planta, a Amspa lança uma cartilha com formato perguntas e respostas. São 20 questões selecionadas, em especial, para alertar os mutuários sobre seus direitos.

De acordo com o presidente da Amspa, Marco Aurélio Luz, a compra do imóvel na planta oferece inúmeras vantagens, como a economia de até 30% em comparação ao mesmo empreendimento pronto. Também proporciona menos burocracia para tirar documentação, tempo para planejar a mudança, a personalização do imóvel, além da valorização do bem após seu término. Porém, exige algumas cautelas.

“Entre outros procedimentos, antes de concretizar a compra é importante fazer uma análise da renda da família, checar a idoneidade da construtora e guardar todos os comprovantes dos pagamentos efetuados. Foi com esse intuito que elaboramos a cartilha. Nosso objetivo é evitar contratempos futuros para os mutuários”, explica o presidente da Amspa.

Entre os alertas elencados na “Cartilha do Mutuário – Volume Imóvel na Planta” estão: a qualidade da obra e o prazo de entrega; a formalização em contrato das promessas do corretor e da incorporadora; e o que deve constar no contrato de compra e venda.

A questão do financiamento também é abordada na cartilha. “Se o valor a ser financiado for direto com a construtora, peça uma projeção da primeira até a última prestação, e um simulado no caso de o financiamento ser repassado a um banco. O ideal é que a prestação não comprometa mais de 30% da renda familiar, e é bom ter cerca de 50% do valor do imóvel depositado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), na poupança ou em outros tipos de aplicação”, conclui o presidente da Amspa, Marco Aurélio Luz.

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