É a vez do jovem investir na casa própria!
ClipImobiliário
É fato que os jovens estão mais confiantes com a estabilidade profissional e com o aumento da renda ao longo da vida. Com isso, muita coisa muda, inclusive influenciando o perfil da carteira de crédito habitacional dos grandes bancos do Brasil. Para se ter uma idéia, na Caixa Econômica Federal, líder em financiamentos, por exemplo, os clientes com até 30 anos respondiam por 35% dos contratos novos assinados em 2007.
No ano passado, já eram 39%. Com isso, a participação na carteira chegou a um patamar semelhante, fechando 2010 em 38,8%. Ao conquistar um consumidor com esse tipo de empréstimo, a instituição financeira está garantindo um relacionamento que pode durar até três décadas.
Atentas ao crescimento da procura de imóveis por jovens, as construtoras e incorporadoras passam a planejar empreendimentos que atendam à demanda desse público. Segundo pesquisas do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), este ano a procura por apartamentos de dois dormitórios ultrapassou a demanda por três quartos. Em janeiro de 2011, 41,22% dos imóveis vendidos em Porto Alegre eram de dois dormitórios, contra 31,90% de três. Há dois anos, o quadro era o oposto.
A geração Y, é mais exigente, não compra qualquer coisa e compartilha conhecimento. O que jovem busca é justamente o diferencial, quartos que se transformam em salas, por exemplo.
Tudo parece muito mais fácil hoje, no entanto, a compra de um imóvel na planta – uma opção para quem pode esperar a conclusão da obra – é uma forma de se pagar menos pelo bem. De acordo com especialistas em mercado imobiliário, a economia pode chegar a 30% na comparação com uma casa pronta do mesmo padrão. Mas nem tudo são flores neste negócio. O preço de venda sofre reajustes no decorrer da obra e essa conta nem sempre é analisada com cautela por consumidores.
A dica dos especialistas para quem investe neste tipo de compra é verificar o potencial de valorização, levando em conta que parte do lucro diminuirá com o reajuste. Com planejamento financeiro e análise cautelosa da empresa e do empreendimento, a atualização do preço do produto não se torna um negócio inviável.
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