Janelas abertas para uma bela vista valoriza o imóvel

Jornal Coletivo

Um dos fatores que tornam apartamentos mais caros é o andar. Unidades mais altas garantem vista bonita, vento e livram os moradores do barulho

Nas grandes cidades do Brasil, os apartamentos em andares mais altos estão cada vez mais valorizados. A diferença de preços entre os últimos andares e as plantas mais baixas, no mesmo prédio, pode ultrapassar os 10%. Além da vista, também interferem no preço do imóvel fatores como a insolação e o barulho da rua. Os moradores de apartamentos mais baixos enfrentam o problema da falta de uma boa vista da cidade. Em geral, só têm o prédio ao lado ou o comércio embaixo para ver. Isso explica por que a visão do morador, ao abrir a janela, agrega valor à unidade. Além disso, quem mora em apartamentos mais baixos enfrentam incômodos vindos da rua, como o ruído do comércio e do trânsito. Ou seja, esses moradores estão o tempo todo expostos aos barulhos externos e têm sensação maior de insegurança. São essas características que implicam um valor maior ou menor, de acordo com a localização do imóvel.

Michelle Costa Valério e o marido compraram um apartamento no 21º andar no Edifício Cezanne, em Águas Claras, para evitar incômodos. “A gente comprou na planta e na hora da decisão do andar existia uma diferença boa, de uns 10 a 20 mil nos apartamentos mais altos. Escolhemos comprar em um andar mais em cima, principalmente porque está tendo muitas construções em volta, e os andares mais de baixos ficam muito perto das obras. Nossa vontade era de fugir da poeira e do barulho também”.

 

O arquiteto Rogério Markiewicz, sócio da MKZ Arquitetura, enumera três fatores que agregam valor aos apartamentos. “Depende muito do tipo de apartamento, mas o básico é: quanto mais alto, mais caro. O andar, além de outras coisas que são levadas em consideração, determina o preço de apartamentos idênticos, porém em localizações diferentes. Isso porque, além da altura, em relação à localização, a insolação implica em grande diferença no nosso mercado. Outro ponto importante é a vista, que pode ser uma definitiva, virada para uma área de lazer, ou ao mesmo tempo para uma avenida movimentada e barulhenta, o que vai desvalorizar aquela unidade. No mesmo prédio, um apartamento virado para a garagem terá um preço diferente daquele com a vista para a área de lazer”.

 

Posição em relação ao sol influencia e muito

 

Adriano Cancian, diretor comercial da Lopes Royal, conta que existe um estilo de fórmula matemática utilizada para medir o peso que a altura da unidade trará ao preço final do imóvel. “Se ele for poente, a diferença entre os valores dos andares não é tanta porque a insolação não vai ser muito diferente de acordo com a mudança no andar. Já em um apartamento nascente, a realidade muda porque a divergência de custo é realmente significativa. Se o prédio for em um local barulhento e muito movimentado, quanto mais alto for, menos impacto em relação ao barulho e uma sensação de segurança maior”.

Essa diferença é ainda maior para quem vai comprar o imóvel com o objetivo de morar. “Já no aluguel, o impacto é menor, porque na realidade quem está alugando não se preocupa muito com fatores ‘externos’, já que o imóvel não é dele. Consideram aquela moradia como ‘temporária’”, comenta Adriano.

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