Vale a pena alugar o apartamento durante a Copa? Veja dicas

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A Copa do Mundo está chegando e, com o evento, milhares de turistas devem desembarcar no Brasil para acompanhar suas seleções. De olho em uma renda extra, muitas pessoas estão colocando seus apartamentos para alugar, com preços altos, formando um mercado imobiliário paralelo. Mas, afinal, vale a pena alugar um apartamento para períodos pequenos?

Na visão de José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), o apartamento é melhor se for perto do estádio e, além disso, é mais barato. “O apartamento dá mais liberdade para um grupo de amigos ou família, e o hotel já é mais restritivo”, afirma.

Mas, fique atento aos valores e qualidades do apartamento. O Creci orienta que as partes envolvidas no negócio façam um contrato de aluguel, mesmo que o período dure uma semana ou menos. Neste contrato devem constar as datas de entrada e saída do inquilino, valor, forma de pagamento, eventuais multas para casos de atraso ou depredação e até o número de pessoas que vão ficar no imóvel.

Ainda no contrato é importante colocar o número de copos, talheres, pratos, panelas e outros utensílios que estejam à disposição no imóvel a ser alugado.

“Quando o locatário entra no imóvel ele tem que fazer uma vistoria e pedir para assinar um documento. Ele deve ter um recibo para provar que o contrato acabou e que foi tudo devolvido da mesma forma que foi entregue pelo proprietário”, diz o presidente do Creci.

A alta na procura de apartamentos para o período da Copa do Mundo já é sentida pelos empresários do ramo. Segundo Christian Gessner, diretor-geral do site Airbnb, uma comunidade de anunciantes para viajantes, houve um crescimento médio de mil anúncios por mês.

“As pessoas procuram mais do que uma renda extra quando optam por alugar um espaço. Elas querem trocar experiências e cada anfitrião mostra o que há de único no lugar escolhido”, diz Gessner.

Para que não aconteçam problemas entre proprietário e locatário, é importante ler comentários feitos no perfil do hóspede e saber, também, se sua identidade foi verificada pelo site. A maioria dos sites de classificados oferecem também a possibilidade de comunicação entre as partes pelo chat.

Mas os turistas também precisam ficar atentos a algumas situações, segundo o diretor-geral do Airbnb. “Na hora de escolher um imóvel é importante verificar informações além da descrição do anfitrião, como os comentários feitos pelos hóspedes anteriores. As criticas irão ajudar a tomar uma decisão e ter uma base sobre o perfil do anfitrião e do lugar tais como limpeza, comunicação e localização”, oriente o diretor-geral do Airbnb.

Veja abaixo algumas dicas para anunciar seu apartamento:

– É fundamento que faça a descrição completa do imóvel e da região;

– Tire fotos em diversos ângulos do imóvel;

– Não abuse nos preços. O Airbnb esteve presente nos Jogos Olímpicos de Londres e pode observar que os anúncios com preços abusivos acabaram sem reserva;

– Mantenha uma boa comunicação com o seu hóspede e faça com que ele se sinta confortável em seu apartamento ou casa.

Reservas e valores – Para que os dois lados fiquem protegidos na negociação, Viana Neto sugere que 50% do pagamento seja efetuado no momento da reserva e 50% no momento da entrada do imóvel. “É importante saber, além de quantas pessoas podem entrar no apartamento, se o veículo pode ser guardado na garagem do prédio, assim como questões de piscina, sauna e áreas comuns do condomínio”, alerta.

Por mais garantias, um contrato de locação não residencial, de até 90 dias, é interessante. Nesses casos, o pagamento adiantado também é permitido, além de um depósito para conservação do apartamento e, caso nada aconteça, o dinheiro é devolvido.

Os valores dependem muito de cada proprietário. Segundo o presidente do Creci, têm apartamentos pequenos que foram alugados por um alto preço por estarem perto do estádio e, também, imóveis grandes com aluguel barato porque estão em regiões mais distantes.

No caso do Airbnb, toda transação é feita através da plataforma, que cobra uma taxa de 3% do proprietário por reserva aceita e, para o hóspede, é cobrada uma taxa de serviço entre 6% e 12%.

“Esse valor, além de manter os serviços do site e da comunidade, é usada para cobrir os serviços que processam o pagamento, como cartões de crédito, fazendo com que todas as transações fiquem mais seguras”, diz o diretor-geral do Airbnb.

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