Descarte correto de materiais específicos
Descartar de forma errada alguns materiais específicos pode fazer muito mal ao meio ambiente – e, por conseguinte, a nós mesmos. Por conta disso, preocupados com a sustentabilidade, resolvemos abordar, no post de hoje, o tema do descarte correto de certos materiais. Continue lendo para saber mais!
Por exemplo, ao descartar incorretamente o óleo de cozinha, observe o tamanho do estrago: um litro de óleo em contato com um rio pode contaminar um milhão de litros d’água. Além disso, o descarte errado também danifica e entope tubulações, gerando prejuízo de tempo e dinheiro para o dono do imóvel.
Já as pilhas e baterias, por sua vez, têm recebido atenção especial por parte de entidades e governos por conta do tamanho do prejuízo ambiental que podem causar – além do mal à nossa saúde, já que possuem elementos muito tóxicos.
Descartados de forma inadequada, esses elementos podem ser repassados para o solo, atmosfera e água e, consequentemente, para os seres vivos, de forma geral. Com toda essa preocupação, algumas empresas já têm oferecido alternativas para o descarte desses materiais, como os pontos de coleta.
E os remédios?! Se descartados erroneamente podem causar impactos ambientais, principalmente em contato com recursos hídricos, já que são produtos químicos. Por isso, remédios vencidos não devem ser jogados diretamente em lixo comum.
Daremos, a seguir, dicas para o descarte dos materiais mencionados anteriormente. Confira!
Óleo
Deixe que o óleo usado esfrie;
Coloque-o, depois, com a ajuda de um funil, em uma garrafa PET;
Ao encher a garrafa, o morador deve destiná-la ao local adequado – estipulado pelo síndico, pelo prefeito ou por alguma ONG.
Alguns detalhes:
O síndico não precisa de aprovação da assembleia para começar a coleta seletiva do óleo num condomínio, mas pode, sim, abordar esse tema em reunião com os outros condôminos.
As administradoras também podem ajudar na implantação da coleta de óleo usado em condomínios residenciais.
Pilhas e baterias
A Resolução COMANA nº 257/99 determina que as pilhas e baterias que contenham chumbo, cádmio e mercúrio (metais pesados) em seus compostos sejam entregues pelos usuários, após seu esgotamento, aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada.
OBS: o processo de reciclagem de pilhas e baterias deve ser feito por pessoas altamente preparadas para tal. Portanto, nem tente fazer isso. A melhor opção é, sem dúvidas, descartar esses resíduos em locais adequados.
Remédios
Assim como equipamentos ambulatoriais (como seringas e agulhas), remédios vencidos devem ser descartados de forma cuidadosa pelos estabelecimentos responsáveis (hospitais e farmácias).
Segundo Resolução 306 da ANVISA, cada farmácia deve ter um Plano de Gerenciamento de Resíduos, especificando onde o material será depositado e que empresa fará o transporte dele.
Alguns detalhes:
Tanto o transporte, como a destinação devem ser de empresas licenciadas por órgãos ambientais estaduais competentes.
A Resolução citada também divide em quatro categorias os resíduos, possuindo destinações distintas, dependendo do perigo que ofereçam.
Agora que você está por dentro de todas essas informações que compartilhamos, já pode (aliás, deve!) fazer o descarte desses materiais corretamente, evitando danos na natureza e na sua própria saúde – e de sua família. Portanto, não há mais desculpas para descartar de forma certa esses resíduos. 😉