Com aluguel em alta, até prédio em construção tem candidato a inquilino

O reajuste do aluguel residencial tem subido mais que a inflação, segundo o IBGE. Para o setor, a culpa é do aumento da procura.

Mais pessoas procuram por um apartamento e por um lugar para morar. Mas quem depende de aluguel anda passando aperto pra fechar as contas. O reajuste tem ficado acima da inflação, e a maior alta é nos imóveis populares.

A auxiliar de serviços gerais Flaviane Ferreira quer um aluguel mais barato do que ela paga hoje. “É muito alto para mim, que ganho um salário, e para meu esposo, que ganha um pouco mais”, comenta.

Mas vai ser difícil conseguir algo mais em conta. O reajuste do aluguel residencial tem subido mais que a inflação, segundo o IBGE. Para o setor, a culpa é do aumento da procura.

“A demanda continua grande. São muitas pessoas, inclusive, vindo do interior para trabalhar, e a economia aqueceu. As pessoas vêm trabalhar e não conseguem um imóvel para morar”, aponta o diretor de uma imobiliária, William Halabi.

O enriquecimento das famílias com renda mais baixa impulsionou a alta dos imóveis populares. É o que acontece em Belo Horizonte. O operador de produção Carlos Otávio Mota quer trocar a quitinete por um dois quartos, mas descobriu que até prédio em construção já tem candidato para alugar.

“A gente ficou para arrumar os documentos. Quando a gente voltou na outra semana, ele disse que não tinha mais nenhum e que tinha esgotado tudo. O terceiro andar estava todo acabando ainda de fazer”, conta o operador de produção Carlos Otávio Mota.

Nos contratos novos, o aumento pode chegar a 50%.  O alugél de um apartamento que tem dois quartos, um banheiro e uma vaga de estacionamento, em janeiro do ano passado,  era de R$ 400 e hoje é de R$ 600 ao mês. No condomínio de oito blocos, há apenas dois apartamentos disponíveis para alugar.

O instrutor de autoescola Márcio Dias quer negociar com a imobiliária para fazer o preço caber no bolso. “É igual a ouro. Você tem de pegar o que você achar melhor, porque está muito difícil mesmo”, comenta.

“O que a gente espera é um aumento de oferta, que é gradual, porque esse é um mercado de movimentos lentos. Para você produzir novas unidades, você demora de 18 a 24 meses. A gente espera que essa correção vá acontecer gradualmente para conseguir o equilibrio no mercado”, afirma Ariano Cavalcanti De Paula, presidente da Sindicato das Empresas de Compra, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de Minas Gerais (Secovi-MG).

Fonte: Portal G1 / Bom dia Brasil

[ssba-buttons]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sobre Nós

A Quality House atua há mais de 30 anos no mercado imobiliário. Fundada em 1993, a jovem e inovadora empresa sempre se destacou pela implantação de novos conceitos, que a transformaram em uma referência de sucesso no segmento.
facebook

Agenda

fevereiro 2011
D S T Q Q S S
 12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728  

Receba nosso informativo gratuitamente