Segredos do bom síndico

RIO – O elevador parou; a conta de luz está muito alta; o porteiro chegou atrasado; o cachorro do vizinho não para de latir… Para essas e muitas queixas, moradores e funcionários encontram sempre a mesma solução: “chama o síndico!”. Esse profissional, que está prestes a comemorar o seu dia, na próxima sexta-feira (23), tem diariamente nas mãos uma complexa: administrar o condomínio, com boa comunicação e dinamismo.

Mas o que caracteriza o perfil de um bom síndico? Segundo o gerente geral de condomínios da APSA, Washington Rodrigues, eles podem ser advogados, corretores, médicos ou chefes de família. O que importa mesmo é que tenham paciência, organização e força de vontade.

Esse é o caso do advogado Michel Chamovitz. Síndico do edifício Solar das Esmeraldas, em Copacabana, por sete anos, ele transformou a vida e a convivência de condôminos e funcionários.

– Ele tem muito jogo de cintura e gosta de administrar o condomínio – conta o porteiro Arnaldo Pereira.

Tanto é verdade que Michel tentou largar o cargo em 2009, e os moradores não deixaram. Hoje, ele faz parte do conselho fiscal do condomínio.

– Os moradores gostam de mim porque consegui fazer um bom planejamento financeiro e, com o dinheiro economizado, fizemos obras essenciais para o prédio, sem cobrar cotas extras – explica Chamovitz.

O truque é diminuir os gastos

Cada condomínio tem seus problemas e suas peculiaridades, mas uma medida que sempre faz sucesso é o corte de custos. Para agradar o “eleitorado” e resolver os problemas do prédio, a solução mais inteligente é organizar as contas e estabelecer prioridades.

– Moro neste prédio há um ano, e virei síndico há dois meses. Trocando prestadores de serviço e instalando um novo sistema de luz, já consegui reduzir 50% das despesas – conta Bruno Conti, síndico do edifício Ápia, na Vila da Penha.

Depois de colocar em prática a redução das despesas condominiais, é preciso estabelecer quais são as prioridades do edifício:

– É claro que todos querem o embelezamento das áreas comuns, mas é nosso papel zelar pela manutenção do prédio. Ou seja, primeiro a estrutura, depois a fachada.

Para Pedro Carsalade, presidente da Associação Brasileira das Administradoras de Móveis (Abadi), uma outra questão importante é a escolha de uma administradora. Como o síndico não está todo o dia no prédio, é importante ter esse suporte, diz ele:

– Alguns cuidados, porém, devem ser tomados. Fazer um levantamento das administradoras e do tempo que estão no mercado é essencial.

Fonte: Extra Online

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